19.11.10

Vidraça - Parte II

Me deixa, menina-de-lua,
encostar novamente
minha mão na tua.
O feriado já vem chegando,
chamando meu coração ardente
prum encontro contigo na rua.

Me deixa, menina-de-lua,
deslizar de repente
minha língua na tua.
E sorri sem mostrar o dente,
que é pra desmentir quem mente
que você andava tão crua.

Me deixa, menina-de-lua,
dizer simplesmente
que minha voz é tua.
E me diz em sotaque paulista
que esse amor ainda é latente.
Independente da hora do dia;
Independente da ferida nua.

5 Falaram mais sobre isso:

katarina disse...

Que lindo! lindo lindo lindo...

pâற Gαяdєи disse...

Adorei o poema =]
Parabéns!
Tem presentinho pra ti lá no meu blog.
Beijos

Kênnia Méleus disse...

Sempre textos lindos e impecáveis.
Selo para você, dê uma olhada no meu blog.


Abraço.

Anônimo disse...

tem coisa pra você lá no ébrio (:
dá uma olhada:
www.e-brio.blogspot.com

vixe william, todo mundo resolveu te dar selo. tô nesse meio também, cara hahaha
vc merece

Jéssica Braga disse...

BULLSHIT!