16.5.12

Teoria do pulo-do-gato



Esqueça a comodidade e a segurança dos modos de transitar dentro de um prédio. Apague qualquer lembrança sobre escada rolante, rampas e elevadores; essas acessibilidades convencionais te oferecem a opção do arrependimento, e, geralmente, quem por elas sobe, desce. Se queres e desejas tanto chegar em algum lugar, terás que ir por outro meio.
Pense em um degrau. Pense em, no máximo, dois. Pronto. Agora tu estás na construção de teu próprio caminho. Assim que tu tirar os pés de onde estás pisando, teu degrau desaparecerá. - Tu se move. Tira primeiro um pé, sem ter ainda onde colocá-lo, mas tu estás subindo, e subir é tudo o que podes fazer. O degrau seguinte surge, pois tu precisou dele; tu o criou. Depois que a ponta de seu outro pé deixa de tocar a superfície de onde estava, não existe mais degrau. Pense comigo: O que acontecerá se pulares com os dois pés ao mesmo tempo?
Estamos indo bem; estamos em algum lugar.
Estamos no único lugar onde podemos estar.
Estamos entre os corajosos; entre os desejantes.
Pular é uma opção. Pular e perder o chão.
Inventar asas.
Só um lugar pode ser agora, mas só agora pode ser qualquer lugar.

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